segunda-feira, 11 de abril de 2011

Maternidade Real - Blogagem coletiva

"Ele já dorme a noite inteira? Acho que essa é a pior pergunta que alguem pode me fazer...e a resposta é NÃO!!! Não e já tentei de tudo: levar pra nossa cama (nao ligaria se o Arthur não passasse a noite inteira treinando os golpes de jiu-jitsu na gente), deixar chorar na cama sozinho, deitar com ele na cama dele...enfim, não ele não dorme a noite e isso e um inferno!!! Pensavamos que tudo ficaria bem quando ele completasse 1 ano (ate então ele dormia direto até às 6 da manhã e achavamos ruim acordar tão cedo) tudo ficaria bem, mas...primeiro foi a seca de Brasilia que o deixou todo entupido, depois viajamos para os EUA, depois uma virose, depois outra viagem,...Mãe é assim sempre tem uma desculpa na ponta da lingua! De fato,  tudo passou e nas noites boas, ele acorda as 4 da manhã e quer ver desenho, dormir na cama da Abigail(irma canina), ficar agarrado com a mãe, chutar o pai, correr pela casa...Agora estamos esperando ele completar 2 anos, pois dizem que com 2 anos a criança dorme a noite toda...veremos!!!! Até lá, só investindo em muito creme e corretivo!! "
Andrea, mãe do Arthur

"E eis que de repente me trazem aquele bebezão faminto e que, a partir daquele momento, seria totalmente minha responsabilidade. Ele é lindo! Mas quando vem mamar me contorço de dor; chora sem parar com cólicas; vomita tudo o que mama e não me deixa dormir. E ainda por cima acabei de ter a minha barriga aberta e também estou me contorcendo em dores. Meu Deus (penso), como faz pra devolver? Desespero à parte, fico chateada por nunca nenhuma tia ou mesmo a minha querida mãe terem me dito como a maternidade era difícil no começo. Ao contrário, até então eu vivia um sonho cor-de-rosa...a escolha do tema do quartinho, a compra de roupinhas, a preparação da lembrancinhas etc. Mas entendo-as. Essa é uma experiência INSTRANFERÍVEL. Tem gente que não sente nada, tem filho anjo (ou é forte pra caramba). Hoje, um ano, nove meses e 10 dias depois, entendo que esse primeiro mês é de adaptação ao novo papel que vamos desempenhar pelo resto da vida e à mudança no casamento, na rotina da casa e na nossa própria relação com o mundo e com nós mesmas. Se alguém me perguntasse hoje como vejo a maternidade, diria que é "apodrecer no paraíso". Mas vale cada minuto".
Irene, mãe do Davi

"Pra mim, a maior surpresa que eu tive após ser mãe foi a amamentação. Tudo parecia muito simples na TV e nos livros. Ensinavam uma técnica ótima para o peito não rachar. É só tomar sol e colocar o bebê para abocanhar  o peito todo. Só esqueceram de dizer como é que explica para um recém-nascido que ele tem que abocanhar o peito todo... Não vem com essa de que bebê não sufoca, porque sufoca sim. Por várias noites a gente passava uns 40 minutos na madrugada (1 CD inteirinho) só pro meu pinguinho começar a tomar o leite. Imagina a nossa agonia. Eu tentando ajudá-lo e ele, morto de fome, tentando sugar. Eu, cheia de leite, ele, cheio de fome, e nós desesperados tentando nos encontrar... Será que foi sonho?"
Sylvia, mãe do Caio

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